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VOCÊ JA PRODUZIU IRISINA HOJE?

NAIRETE CORREIRA / NEUROPSICÓLOGA - CRP 19/453 • May 27, 2024

ATIVIDADE FÍSICA AUXILIANDO NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS.

Sabemos que a prática do exercício físico traz inúmeros benefícios para saúde como um todo, mas em especial para o cérebro. Certas substâncias produzidas pelo corpo durante a atividade trazem possibilidade de melhoras e/ou retardamento para determinadas doenças neurodegenerativas. 


A doença neurodegenerativa não tem cura e leva ao comprometimento progressivo das atividades, a uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais. Pesquisas recentes sobre a Irisina, hormônio liberado durante a prática de exercício físico mostra um potencial e promissor prognóstico no tratamento da doença de Alzheimer e na função cognitiva. Estudos recentes indicaram que a Irisina pode reduzir a patologia da proteína beta-amiloide no cérebro, uma característica da doença de Alzheimer. Esse efeito está relacionado à capacidade do hormônio de aumentar a atividade da neprilisina, uma enzima que degrada a beta-amiloide, através de interações com astrócitos e vias de sinalização específicas.


“Descobrimos que a Irisina promove, ainda, alterações químicas dentro dos neurônios que protegem o cérebro contra a perda da capacidade de armazenar informações, e também ajuda a restaurar a memória perdida com o avanço da doença”, ressaltou o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Rudimar Luiz Frozza, um dos autores do estudo. A pesquisa liderada por Fernanda De Felice e Sérgio Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conta com a participação de outras instituições brasileiras, além de cientistas do Canadá e Estados Unidos. Os achados foram publicados no periódico científico Nature Medicine.

 

Um estudo do Instituto de Células-Tronco de Harvard descobriu que elevar os níveis de Irisina em camundongos melhorou a função cognitiva e reduziu a neuroinflamação, mesmo após o desenvolvimento significativo da patologia de Alzheimer. Isso sugere que a Irisina pode ser um agente terapêutico valioso para doenças neurodegenerativas além do Alzheimer, devido aos seus amplos efeitos neuroprotetores.


Esses achados ressaltam o papel da Irisina como mediadora dos benefícios neuroprotetores do exercício e abrem novos caminhos para o desenvolvimento de terapias visando prevenir e tratar a doença de Alzheimer e outras formas de declínio cognitivo.


Enquanto pesquisadores estão buscando desenvolver esse hormônio em laboratório a melhor forma de manter seus níveis altos em nosso organismo é manter a prática regular de atividades físicas.



E você ... já produziu Irisina hoje?

 

 

(https://www.sciencedaily.com/releases/2023/09/230908125947.htm)

(https://medicalxpress.com/news/2023-09-exercise-induced-hormone-irisin-alzheimer-disease.html).(https://hsci.harvard.edu/news/hormone-irisin-found-confer-benefits-exercise-cognitive-function).

(https://www.sciencedaily.com/releases/2023/09/230908125947.htm)

(https://medicalxpress.com/news/2023-09-exercise-induced-hormone-irisin-alzheimer-disease.html)

(https://hsci.harvard.edu/news/hormone-irisin-found-confer-benefits-exercise-cognitive-function)


Por NAIRETE CORREIA - PSICÓLOGA ESP. EM NEUROPSICOLOGIA - CRP 19/453 20 de maio de 2024
Timidez e Retraimento na Infância – Pode ser autismo?
Por NAIRETE CORREIA - PSICOLOGA / ESP. EM NEUROPSICOLOGIA / CRP19/453 15 de maio de 2021
O cérebro humano tem o OXIGÊNIO como insumo básico para seu funcionamento. Por isso o funcionamento cerebral reage com muita sensibilidade à deficiência de oxigênio. Pesquisadores em neurobiologia da Universidade de Munique Ludwig-Maximilians (LMU), Universidade em Munique (Alemanha) conseguiram, pela primeira vez, correlacionar diretamente quanto de oxigênio nosso cérebro precisa para a atividade das células nervosas. Segundo o estudo toda energia usada pelo cérebro é gerada principalmente por processos metabólicos aeróbicos que consomem quantidades consideráveis de oxigênio, e as concentrações desse gás determinam e influenciam a função das células nervosas e gliais. A COVID-19 que tem como um dos principais sintomas a falta de ar, tem deixado graves sequelas cognitivas nas pessoas recuperadas. Desde uma simples confusão mental, dificuldade de atenção e de concentração a perda de memória, problemas de compreensão, entendimento e mudanças de comportamento, problemas emocionais (variação de humor), e diminuição da capacidade visuoperceptiva (capacidade de juntar/manipular estímulos físicos, ou de realizar certos movimentos organizados ou adaptá-los para determinado fim). Pesquisadores brasileiros do INCOR afirmam que 80 % dos recuperados da COVID-19 apresentam sequelas neuro cognitivas, mesmo os que apresentaram sintomas leves e aqueles que ficaram assintomáticos. Pacientes recuperados da COVID-19, ao sentirem qualquer sinal de perda cognitiva ou dificuldade como as acima descritas, devem procurar ajuda de um profissional médico ou neuropsicólogo, para que possa realizar uma investigação criteriosa dos sintomas. Nairete Correia Psicóloga - CRP 19/453 Esp. em Neuropsicologia #CuidarNeuropsi #SequelasCovid #Neuropsicologa #NairetePsi #PerdasCognitivas #Memória #oxigênio

TEA

Por NAIRETE CORREIA PSICÓLOGA / ESPECIALISTA EM NEUROPSICOLOGIA /CRP 19/453 15 de maio de 2021
TEA - Transtorno do Espectro do Autismo. Não é uma doença portanto, não tem cura. É um transtorno do neurodesenvolvimento que acontece durante o desenvolvimento do sistema neurológico. Os primeiros sinais do TEA se apresentam entre o segundo e o terceiro mês de vida, quando a criança não tem reações à estimulos do ambiente. Alguns sinais observados na identificação do TEA: - Não reage a presença de pessoas; - Não reage às vozes nem a sorrisos e outras expressões faciais; - Não atende quando lhe chamam pelo nome; - Não tem interesse pelo que está a sua volta; - Não reage a outras crianças; - Não acenam, não gesticulam; - "Parecem viver num outro mundo", o mundo "normal" não lhe compreende; - Dificuldade para balbuciar, e atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; - Quando aprende a falar repete exaustivamente a mesma palavra ou frase. - Apresenta comportamentos repetitivos como: bater palmas ; balançar o corpo; organizar objetos; em vez de brincar, enfileira os brinquedos; - Se irritam facilmente; - Têm interesses extremos por coisas especificas: números, símbolos, assuntos, datas, etc. - Têm muitos problemas de sono(inversao no horatio de dormir) e sofrem muito de ansiedade. O diagnóstico precoce melhora o desenvolvimento da criança e ajuda a proporcionar mais qualidade de vida, tanto para a crianca quanto para a família; O diagnóstico é feito através da observação clínica e da análise do relato dos pais sobre o desenvolvimento da criança desde o nascimento. A Avaliação é feita com preenchimento de escalas do neurodesenvolvimento, aplicadas num processo de observação do comportamento em condições específicas. O tratamento envolve o trabalho de uma equipe multidisciplinar que auxilia no desenvolvimento da criança. Essa equipe é composta por: Médico Neurologista ou Psiquiatra Infantil, Psicólogo, Neuropsicólogo, Psicopedagogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista. Todos alinhados e pensando sobre cada dificuldade de cada caso, de forma exclusiva. Uma criança TEA será um Adolescente TEA é um Adulto TEA. Msc. Nairete Correia Psicóloga Esp. em Neuropsicologia CRP 19/453 #TEA #CuidarNeuropsi #NairetePsi #Autismo
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