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Relações Abusivas

Nairete Correia - Psicóloga esp. em Neuropsicologia - CRP 19/453 SE • June 18, 2020

Relações Abusivas

A violência nas relações afetivas está cada vez mais frequente na sociedade atual. Infelizmente muitos jovens ainda acham que uma crise de ciúme, levada até a agressão física, pode ser uma forma de “Querer”. Vemos muitos desses casos de violência psicológica e física culminarem com suicídio ou homicídio. As condutas violentas banalizadas e invisibilizadas, se apresentam mais na forma da violência psicológica, que são comportamentos como controlar, depreciar, diminuir a autoestima do outro, gritar, xingar, limitar os contatos e culpabilizar o outro. 

A lei Maria da Penha(Brasil, lei nº11.340, de 07 de agosto de 2006), prevê a violência psicológica e outras formas de violência, física e moral. Empurrar, dar tapas, ameaçar, a autoestima do outro, pressionar a fazer sexo, fazer sexo sem o consentimento, difamar com divulgação de fotos intimas, quebrar o celular do parceiro(a), e destruir o veículo, são condutas criminosas.

Não ache que um simples ato de empurrar, dar uma cotovelada e abandonar o par no meio de um evento ou festa, e algo sem importância. Até mesmo a exigência de manter o parceiro(a) ao seu lado o tempo todo pode não ser uma demonstração de amor. 
Essas condutas se entendidas como algo normal perpetua violência e retarda o término do namoro ou a busca de soluções. Muitas adolescentes apresentam queda no rendimento escola, sintomas de ansiedade e eventos de pânico ou uma tristeza que a afasta do seus amigos, por estarem vivendo um tipo de relacionamento abusivo.

Msc. Nairete Correia
Psicóloga e Esp. em Neuropsicologia.
CRP - 19/453 SE

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O cérebro humano tem o OXIGÊNIO como insumo básico para seu funcionamento. Por isso o funcionamento cerebral reage com muita sensibilidade à deficiência de oxigênio. Pesquisadores em neurobiologia da Universidade de Munique Ludwig-Maximilians (LMU), Universidade em Munique (Alemanha) conseguiram, pela primeira vez, correlacionar diretamente quanto de oxigênio nosso cérebro precisa para a atividade das células nervosas. Segundo o estudo toda energia usada pelo cérebro é gerada principalmente por processos metabólicos aeróbicos que consomem quantidades consideráveis de oxigênio, e as concentrações desse gás determinam e influenciam a função das células nervosas e gliais. A COVID-19 que tem como um dos principais sintomas a falta de ar, tem deixado graves sequelas cognitivas nas pessoas recuperadas. Desde uma simples confusão mental, dificuldade de atenção e de concentração a perda de memória, problemas de compreensão, entendimento e mudanças de comportamento, problemas emocionais (variação de humor), e diminuição da capacidade visuoperceptiva (capacidade de juntar/manipular estímulos físicos, ou de realizar certos movimentos organizados ou adaptá-los para determinado fim). Pesquisadores brasileiros do INCOR afirmam que 80 % dos recuperados da COVID-19 apresentam sequelas neuro cognitivas, mesmo os que apresentaram sintomas leves e aqueles que ficaram assintomáticos. Pacientes recuperados da COVID-19, ao sentirem qualquer sinal de perda cognitiva ou dificuldade como as acima descritas, devem procurar ajuda de um profissional médico ou neuropsicólogo, para que possa realizar uma investigação criteriosa dos sintomas. Nairete Correia Psicóloga - CRP 19/453 Esp. em Neuropsicologia #CuidarNeuropsi #SequelasCovid #Neuropsicologa #NairetePsi #PerdasCognitivas #Memória #oxigênio
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